“As mulheres estão a conquistar a Internet”  -  afirma Ormaetxea. “Na maior rede social do mundo, o Facebook, há mais 11% de mulheres do que homens. Há três vezes mais mulheres do que homens noutra rede social, a Pinterest. As mulheres também são uma maioria esmagadora no Instagram. Os blogs escritos por mulheres estão em maioria absoluta na rede. As mulheres estão a tomar a liderança digital e isto supõe uma mudança cultural de grande transcendência.”  (...) 

Segundo o autor, “ao feminismo do tipo Simone de Beauvoir seguem-se novas heroínas como Sheryl Sandberg, número dois no Facebook”. 

“Este novo feminismo não pretende bater-se contra os homens, nem como eles. São os novos modelos de uma geração que está a dar nova visibilidade ao feminismo no espaço público. Caracteriza-se pela ausência de directrizes hegemónicas, havendo antes uma interessante multiplicidade de vozes.”  (...) 

Muitos destes novos sites “não têm possibilidade de comentários, como se as mulheres quisessem proteger-se dos numerosos trolls machistas que inundam a Internet. Também emerge uma crítica cultural feminista, que pretende manifestar um ponto de vista feminino em muitos sectores maioritariamente dominados por homens”.

 

 

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