As empresas com esta classificação não podem usar alguns dos seus serviços para dar prioridade a outros que também detêm. Um exemplo: ao pesquisar por um produto na Google, os resultados não devem dar prioridade a outros  serviços da empresa (como o Gmail, YouTube ou YouTube Music).


Contudo, este processo legislativo está, ainda, longe de terminado. Nas próximas semanas, o Parlamento Europeu e os Estados-membros vão discutir as propostas e sugerir mudanças. Se for adoptado, as regras serão directamente aplicáveis em todos os países da União Europeia.


Além disso, as propostas têm sido recebidas com alguma reticência por parte das grandes plataformas. Em Outubro, por exemplo, documentos internos obtidos pelos jornais francês “Le Point” e britânico “Financial Times” revelaram que a Google estava a preparar uma campanha contra o comissário europeu do Mercado Interno, Thierry Breton, e outros reguladores, para evitar a aplicação de regras que limitem o poder das gigantes tecnológicas na UE.