Segundo o texto que aqui citamos, a plataforma “é polémica, errática e desesperante; mas é também uma revolução na forma de comunicar e receber informação”. 

“O Twitter diz muito sobre o nosso tempo: é fugaz, mas com permanência; é breve, mas pode ser ampliada até ao infinito; é um poço de ódio e de lixo, mas também um cofre de verdadeiras jóias.” 

“Teve grande aceitação desde o início, e mostrou que pode ser realmente útil, mas, por alguma razão, também viram o mesmo os trolls de todas as tendências. Desde os mais inocentes, os inadaptados sociais que se babam em curtas e efémeras mensagens que lançam ao mundo para se sentirem melhor, até aos mais perigosos, apoiados por Estados que encontram nesta e noutras plataformas a arma definitiva para abalar as democracias que não conseguem nem desejam ser.” (...) 

O Twitter tornou-se “epicentro do assédio digital mais impune e descarado, apesar dos esforços da empresa para se posicionar com uma plataforma de difusão e intercâmbio de informação, incluindo emissões em directo para potenciar a sua aposta em vídeos de qualidade”. (...) 

Diz-se que a Disney se recusou a adquiri-la “porque não queria incluir no seu catálogo um poço de ódio e assédio incompatível com os seus parques temáticos e filmes de fantasia e de ilusão”. (...) 

Segundo o estudo We Are Social 2019, há em Espanha seis milhões de utentes do Twitter, na sua maioria homens (64%); mas as mulheres, com 36%, “são mais activas e, sobretudo, educadas”. 

“A maioria tem mais de 24 anos de idade, dois terços têm estudos superiores e 40% têm um nível de compra acima da média do país  - segundo outro estudo, da Kantar Media de 2018.” (...) 

Mas a Espanha não é o país mais “tuiteito”  - é o sexto (embora a língua espanhola seja rainha na plataforma). A liderança pertence aos EUA, seguidos do Japão e do Reino Unido  - segundo o Pew Research Center.

 

Mais informação em Media-tics  e no Pew Research Center