Turbulência política no Brasil coloca os media “em cima do muro” …

Carlos Castilho escreve que “o fim deste sistema é hoje uma exigência nacional, gerada por um noticiário jornalístico que desde o início foi enviesado e moralista. Agora está sendo chamado a assumir uma nova postura diante da avalancha de delações premiadas, que escancararam o que a maioria da população brasileira já suspeitava. O problema é que os políticos aderiram de forma quase unânime ao salve-se quem puder, enquanto a imprensa não sabe se sobe no mesmo barco ou faz uma escolha pouco confortável”.
O jornalista vai mais longe e considera que “cabe à imprensa e aos cidadãos a responsabilidade de ver a crise atual como a desestruturação de um sistema viciado e não como um apocalipse político”.
Castilho termina o seu texto, reconhecendo que “é um desafio especialmente relevante para a imprensa, porque pode ajudar a restabelecer a confiança do público nos jornais, revistas e telejornais, condição essencial para que estes veículos sobrevivam aos traumas do ingresso na era digital. O que estamos observando, no entanto, é a grande media nacional procurando ficar em cima do muro”.
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