“The New Yorker” sobe preço de capa e (mesmo assim) ganha leitores
“O prestigioso título nova-iorquino fechou a pay-wall [que tinha] em 2014. Mas apenas cinco meses depois decidiu reabri-la e experimentou um importante aumento no tráfego e no número de assinantes. A partir desse momento, os responsáveis pela publicação deduziram que, se a audiência tinha mostrado a intenção de pagar por um bom produto, também não veria inconveniente em fazer um esforço económico maior para aceder a esses conteúdos.”
“Apesar da vertigem que causava cobrar uma importância de três dígitos pelas edições impressa e digital, a equipa directiva ganhou finalmente coragem para chegar aos cem dólares em 2016, ao comprovar que havia entre os jovens um ambiente favorável a pagar por serviços como o Netflix ou o Spotify.” (...)
“A ambição dos responsáveis pelo semanário é duplicar o número de assinaturas pagas até ao ano de 2023. Monica Rey, especialista em marketing de consumo da Condé Nast, garante que a probabilidade de os leitores pagarem aumenta se os conteúdos forem diversificados. Por este motivo, a sua estratégia de crescimento passa pela contratação de mais pessoal especializado em diversos temas, que escrevam histórias originais.”
“O aumento das receitas de circulação permitiu à empresa admitir quinze funcionários dedicados em exclusivo a uma Net cada vez mais personalizada, aos quais se vão somar este ano mais dez, centrados em áreas como a saúde ou Washington.” (...)
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