Outras características tornam The New Day diferente.

O comunicado que anuncia o seu lançamento esclarece que será um jornal de 40 páginas, publicado de segunda a sexta-feira; a edição do primeiro dia, 29 de Fevereiro, estará disponível, grátis, em mais de 40 mil postos de venda; a seguir custará 25 pence (cerca de 0.32 euros) durante duas semanas, passando a 50 (cerca de 64 cêntimos) depois disso.

 

Alison Phillips, a chefe de redacção, diz que o novo jornal contará tudo aquilo que uma pessoa precisa de saber em cada dia. Tem como público-alvo as pessoas entre os 35 e os 55 anos, “que desejam uma abordagem mais moderna das notícias. Será uma edição seca, com análise equilibrada, opinião e comentário, mas sem linha política.”  Também não terá editorial.

 

A respeito da questão muito actual da sobrevivência do jornal impresso, Alison Phillips afirma:  “Há muitas pessoas que não compram habitualmente jornais, não porque tenham deixado de gostar deles, mas porque aquilo que encontram nas bancas não corresponde às suas necessidades. Este jornal foi criado em função de um conhecimento do consumidor, e é o primeiro jornal feito para os actuais modos de vida das pessoas.”

 

Por sua vez, Simon Fox, o director-geral do grupo, diz: “Mais de um milhão de pessoas deixaram de comprar jornais nestes últimos dois anos, mas nós acreditamos que um grande número deles pode ser tentado a voltar, se lhe dermos o produto certo. A revitalização do jornal impresso é uma parte nuclear da nossa estratégia, em paralelo com a transformação digital, e não tem que haver uma escolha entre as duas  -  os jornais podem viver na era digital, desde que sejam feitos de modo a oferecer algo de diferente.”

 

 

 Mais informação no Mirror, no Guardian e no Le Monde: