Texto europeu sobre jornalismo contraria delegação russa…
No referido preâmbulo é dito que “o jornalismo de qualidade abrange o espaço de uma informação diversificada, credível, de interesse e actualizada, acessível ao público, e contrasta com a propaganda, a desinformação [misinformation e disinformation] que proliferam, especialmente, nas redes sociais”.
A delegação russa contestou as referências à propaganda e à desinformação, alegando que estes termos não estão legalmente definidos pelo próprio Conselho da Europa.
Ainda segundo a notícia da Federação Europeia de Jornalistas, que aqui citamos, isto ocorre no contexto da suspensão da contribuição financeira da Federação Russa para o Conselho da Europa, decorrente da suspensão do seu direito de voto na Assembleia Parlamentar, depois da anexação da Crimeia em 2014.
“Esta crise financeira tem um impacto significativo sobre os recursos do Conselho da Europa (com redução de 10% dos meios humanos) e alguns receiam mesmo um potencial “afastamento” da Rússia desta organização.”
O encontro examinou também o presente e as perspectivas da Plataforma para a Protecção do Jornalismo e Segurança dos Jornalistas, que reune informação sobre a luta contra as violações da Liberdade de Imprensa. Ficou registado que, tendo embora já produzido e enviado 500 alertas desde a sua criação, há quatro anos, metade deles não foram seguidos por qualquer resposta pelos Estados membros.
O Committee to Protect Journalists e o International Media Support, que têm trabalhado em cooperação com a Federação Europeia de Jornalistas, foram aceites como novos observadores.
O texto citado, no site da FEJ