Teletrabalho alterou as práticas na crítica literária
Tal como aconteceu um pouco por todo o mundo, os jornalistas do “New York Times” tiveram de adaptar-se a trabalhar por via remota.
Assim, os colaboradores responsáveis pela crítica literária deixaram de ter acesso a “livros físicos”, que chegavam às centenas, todas as semanas.
Os profissionais começaram, então, a analisar os catálogos de editoras, seleccionando os exemplares com versões PDF disponíveis. Alguns livros continuavam a chegar-lhes por iniciativa das empresas, mas sempre sem contexto, o que dificultava a sua revisão.
Contudo, nem todas as editoras disponibilizam versões “online”, o que põe em causa a divulgação do trabalho de alguns escritores, menos conhecidos do grande público.
"É tão gratificante quando se sabe que se está a fazer um verdadeiro serviço público quando se traz um livro - que, de outra forma, não teria chamado a atenção “, afirmou a editora Lauren Christensen."É por isso que a Crítica do Livro existe".
Por outro lado, estes jornalistas foram forçados a adoptar uma nova estratégia de leitura, já que muitos estavam habituados a sublinhar o texto, adicionar notas e dobrar as folhas.
Julho 20
"Gostava da nossa redacção física, porque tenho o hábito de sublinhar as coisas, de ouvir as páginas e de colocar adesivos", afirmou a jornalista Tina Jordan. "Vou ser muito sincera: Ficarei muito feliz quando estivermos de volta ao escritório".
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