Em 2018, os jornalistas e cofundadores Alfredo Meza, Joseph Poliszuk e Ewald Scharfenberg e Roberto Deniz viram-se obrigados a sair do país por considerarem que não estavam asseguradas as “garantias judiciais e processuais”, depois de, em 2017, terem sido processados por difamação e injúria agravada, pelo empresário colombiano Alex Nain Saab Moran.

 

Na origem do processo estavam duas reportagens realizadas por Deniz, sobre uma ligação entre o empresário e o governo de Nicolás Maduro no negócio de importação de alimentos para um programa estatal.

 

Apesar de exilados e da dificuldade em construir e manter uma redacção num país com um ambiente adverso à liberdade de expressão, o site tem prosseguido o seu trabalho. 

A vaga maciça de profissionais que têm abandonado o país permite ao projecto obter fontes no exílio, o que aliado aos avanços tecnológicos possibilita a cobertura da Venezuela à distância. 

Joseph Poliszuk considera que a censura no país é “directa, mas também sorrateira”. O governo tem continuamente violado a liberdade de expressão, inicialmente, através da aquisição dos meios que considerava incómodos e, actualmente, ao bloquear endereços deIP, além de apreender passaportes de jornalistas.

O site Armando.info concebeu e organizou um dos maiores arquivos sobre corrupção e violações dos direitos humanos na Venezuela, sendo avaliado como um dos mais importantes do país.

 

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