Os canais informativos contam com a presença de correspondentes especiais, que têm filmado a realidade vivida, e estabelecido contacto com os cidadãos. Por sua vez, os jornais generalistas dedicam as suas primeiras páginas ao conflito, enquanto os títulos digitais fazem actualizações ao minuto.

Nestes últimos dias, os títulos de informação têm-se focado em cenários possíveis para o fim da guerra, nas sanções à Rússia, e nas acções de Vladimir Putin que ameaçou, entretanto, cortar o fornecimento de gás à Europa.


Nos Estados Unidos o cenário informativo é semelhante, com Tom Jones, do Instituto Poynter, a destacar o trabalho da Fox News, que tem partilhado testemunhos de alguns cidadãos, espelhando os desafios enfrentados por aqueles que tentam fugir da guerra.


Também a CNN, continuou Jones, tem apresentado um trabalho exemplar, “graças à presença da repórter Clarissa Ward”, que conseguiu dar provas da sua qualidade enquanto “jornalista e ser humano”.


Já na imprensa escrita, o “New York Times” publicou um artigo da autoria do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, que apresentou “seis passos que podemos tomar para ajudar a Ucrânia”.


Ainda assim, e apesar dos esforços, os “media” internacionais não têm conseguido reflectir toda a complexidade deste conflito, uma vez que reportar sobre a realidade russa deixou de ser possível.


Leia o artigo original em “Poynter”