Desde que foi criada a #CollateralFreedom já foram desbloqueadas três dezenas de media censurados nos seus países de origem. Por meio deste sistema operativo, que utiliza a técnica de mirroring (sites espelho), registaram-se 142 milhões de visitas aos sites censurados pelas autoridades. 

Para a Arábia Saudita, a ALQST – Pela Defesa dos Direitos Humanos divulga no seu site informação recolhida naquele país e torna-a acessível ao mundo. “Enfrentamos grandes dificudades”  - conta aos RSF o director deste portal informativo, Yahya Assiri, que vive exilado em Londres. As autoridades sauditas procuram sempre bloquear o seu site e entrar no seu telemóvel, para o vigiar. 

Entre os novos meios desbloqueados encontra-se a Safenewsrooms.org, fundada por Taha Siddiqui, jornalista paquistanês exilado em Paris. 

Na China, onde mais de meia centena de jornalistas e bloggers estão atrás de grades, a CollateralFreedom permite que o China Digital Times, que difunde informação não censurada sobre o país, volte a estar disponível na Internet. 

A técnica de mirroring  “consiste em difundir pela Internet uma cópia do website censurado, sincronizada em tempo real; as cópias virtuais são albergadas por servidores dos gigantes da Net, como a Fastly, Amazon ou OVH”. 

“Para as autoridades destes Estados é muito difícil bloquear o acesso aos sites espelho, porque para o conseguirem teriam de cortar a ligação a esses gigantes da Net no país, o que provocaria grandes danos colaterais para tais regimes inimigos da Internet.” (...)

 

Mais informação na Asociación de la Prensa de Madrid  e no site dos RSF