Retrato em livro das tendências do jornalismo latino-americano
Constam desta desta recolha doze trabalhos, o primeiro dos quais é intitulado “Repórteres brasileiros criam site de notícias rentável, JOTA, especializado em questões judiciais”.
Este trabalho descreve como “um pequeno grupo de jornalistas que anteriormente trabalhava para alguns dos meios de comincação mais proeminentes do Brasil lançou o JOTA em Setembro de 2014”.
“Esses jornalistas - inicialmente liderados por Felipe Seligman, que escreveu para o jornal Folha de São Paulo, e Felipe Recondo, que cobria o poder judiciário para o Estado de S. Paulo - viram uma oportunidade no Brasil, onde há mais de um milhão de advogados.” (...)
Felipe Seligman, co-fundador do JOTA, explica, sendo a sociedade brasileira “muito judicializada”, muitos advogados, escritórios e empresas no país diziam não conseguirem informações suficientes sobre o que era publicado nos principais meios de comunicação, mesmo que fosse a notícia do dia.
“Os advogados reclamaram que precisavam de informações mais profundas e analíticas.”
Outro trabalho sobre a realidade brasileira é o que descreve os vários projectos da Agência Pública, lançada em Março de 2011, apresentada como “pioneira no país como agência independente de jornalismo investigativo” e “uma das principais promotoras e representantes de uma cena regional que reúne meios nativos digitais fundados e liderados por jornalistas e que se faz cada vez mais forte e relevante na região”.
Além das outras reportagens, sobre diversos projectos latino-americanos de países de língua espanhola, esta edição inclui, na rubrica “Conselhos práticos sobre inovação jornalística”, um trabalho com “Os dez mandamentos do financiamento colectivo para jornalistas, baseados nas campanhas de sucesso da Agência Pública”, do Brasil, acima referida.
Os outros três tratam do Design Thinking como apoio ao trabalho do jornalista digital, do jornalismo colaborativo para o sucesso de projectos transnacionais na América Latina, e de “como financiar meios digitais independentes”.
Mais informação no site do Knight Center, que contém o link para acesso a este livro, em PDF