“Por exemplo, em 2017, os  jornalistas da rádio comunitária de Morrumbene, na província de Inhambane, receberam ameaças de morte por terem divulgado uma informação sobre roubos protagonizados por (...) um  agente da Polícia da República de Moçambique (PRM), afecto ao comando distrital”.


Estas restrições, sublinhou Joanguete,  reflectiram-se, igualmente, na cobertura mediática da pandemia.


“No início, havia uma tendência de politização da Covid-19, crescente desinformação sobre a pandemia, massificação de reportagens de pânico e medo”.


“ Por um lado, os políticos usaram o tema da Covid-19 para acções populistas de ‘salvadores’ da saúde do povo”.


“Por outro, a proliferação das ‘fake news’, quer nos jornais, quer nas redes sociais” foi um verdadeiro obstáculo para os jornalistas, por falta de fontes de informação credíveis. 


Ainda assim, Joanguete afirma que a comunicação digital tem vindo a registar alguns progressos em Moçambique, o que se reflecte na liberdade de expressão dos cidadãos.


Por isso mesmo, este jornalista acredita que a formação de futuros profissionais deve focar-se na tecnologia, para que os jovens se adaptem às necessidades do futuro.


Leia o artigo original em “Observatório da Imprensa”