Restrições à desinformação insuficientes nas redes sociais
Durante os últimos meses, a desinformação sobre o coronavírus foi considerada uma das principais ameaças à saúde pública. Como tal, as redes sociais têm estabelecido parcerias com empresas de “fact-checking”, de forma a minimizar a disseminação deste tipo de artigos.
Contudo -- noticiou o jornal de “Guardian” -- as medidas implementadas pela empresa tecnológica Facebook estão a ficar aquém das expectativas, já que continuam a circular milhares de conteúdos contra a vacinação naquela rede social.
É certo que a empresa de Mark Zuckerberg está a eliminar alguns destes artigos e a alertar os utilizadores para a falta de provas científicas. Porém, a rede social ainda não se comprometeu em bloquear a propaganda anti-vacinação.
De acordo com os responsáveis, eliminar conteúdos que foram partilhados noutras plataformas “online” é uma medida inútil. Por isso, defende que este tipo de desinformação deve manter-se na rede social, para que possa ser desmistificada pela equipa de “fact-checkers”.
Por outro lado, a gigante tecnológica garantiu que vai estar mais vigilante e que irá limitar o alcance de determinados páginas e grupos, de forma a proteger a integridade física dos utilizadores.
Recorde-se que mesmo antes da pandemia, a Organização Mundial de Saúde havia classificado a “hesitação perante as vacinas” -- a relutância de receber vacinas mesmo quando estas estão disponíveis --como uma das principais ameaças para a saúde pública.
Janeiro 21
De acordo com alguns especialistas em medicina, o movimento anti-vacinação está a florescer nas redes sociais, onde os seus defensores utilizam grupos privados para coordenar campanhas de assédio contra profissionais de saúde.
Algumas destas páginas contam, agora, com mais de 10 milhões de seguidores.
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