De acordo com Castilho, de todas as mudanças impostas ao jornalismo pela pandemia, algumas são especialmente relevantes e exigem atenção urgente. A primeira prende-se com a necessidade de reavaliação na desigualdade entre a informação metropolitana e a gerada em pequenas cidades e comunidades.


O segundo grande desafio ao jornalismo prende-se com a necessidade de evitar rotinas pré-concebidas e apoiar-se, fundamentalmente, em dados. Ou seja, deixar as teorias em segundo plano e partir para as práticas.


O terceiro dilema jornalístico é -- segundo indicou o autor --  a reflexão sobre as práticas e dados identificados: o registo, organização e categorização deste material são práticas essenciais para a formulação de hipóteses que, por sua vez, orientarão estratégias editoriais. 


Esta é a área específica dos investigadores do jornalismo na esfera académica, que mais do que nunca depende das práticas desenvolvidas por repórteres, editores e comunicadores.


Mais do que isto, o jornalismo caminha, inevitavelmente, para um campo multidisciplinar, interdisciplinar e transdisciplinar, conclui Castilho.


Leia o artigo original em “Observatório da Imprensa”