Relatório do Reuters Institute prevê o declínio da publicidade impressa e digital

Cerca de 200 CEOs, editores e dirigentes das edições online de meios de comunicação de 29 diferentes países foram entrevistados para este estudo. É patente que a opinião sobre o Facebook piorou, devido ao seu papel na disseminação de notícias falsas, a falta da prometida receita pelo vídeo e uma queda súbita nas referências a muitos websites noticiosos, desde o Verão de 2017.
“Muitos donos de media estão preocupados com a suspeita de que o Facebook está a planear desvalorizar ainda mais o conteúdo de notícias em 2018.” Numa escala de 1 a 5, têm de modo geral uma visão mais positiva da Google (3.44) e do Twitter (3.23) do que do Snapchat (2.82) ou do Facebook (2.57).
Apesar disso, também se censuram a si mesmos pelas dificuldades. As maiores barreiras ao sucesso, como dizem, nem são as plataformas tecnológicas, mas factores internos como a resistência à mudança e a incapacidade de inovação. Estas duas categorias juntas (36%) ultrapassam a preocupação com as plataformas como único principal desafio (21%).
“O relatório, assinado por Nic Newman, jornalista e especialista na estratégia digital, também aponta importantes mudanças no modo como as empresas de comunicação planeiam obter dinheiro num mundo digital. A maioria dos meios impressos e dos fundados no digital, neste inquérito, já está a procurar receitas em diversas fontes, com cerca de seis opções diferentes consideradas muito ou bastante importantes.”
“Para 2018, quase metade das empresas comerciais (44%) vê as assinaturas online como uma fonte de receita digital muito importante neste ano - mais do que a publicidade digital (38%) os os conteúdos patrocinados (39%). “ (...)
Mais informação no European Journalism Observatory, cuja imagem aqui incluímos, e contém o link para o Relatório do Reuters Institute