Aliás, segundo indicou o Obercom, as vantagens do “fact-checking” no contexto do jornalismo de agência são mais evidentes quando este é implementado de forma orgânica.


No caso português, a agência Lusa tem um “site” dedicado, única e exclusivamente, a “fact-checking” e a notícias sobre desinformação, que funciona enquanto projecto independente.


Os responsáveis contam conseguir desenvolver, em breve, novas ferramentas de Inteligência Artificial.


Aliás, as maiores fragilidades registadas pelo relatório, em todas as agências, são de âmbito tecnológico. Recursos como o “blockchain” podem vir a tornar-se essenciais no futuro para garantir a qualidade e a legitimidade dos conteúdos noticiosos. 


Este é, no entanto, um campo com uma elevada curva de habituação, na medida em que será preciso estabelecer novas parcerias ao nível tecnológico, investir na contratação de recursos humanos altamente especializados (não apenas jornalistas) e formar os

recursos humanos existentes para a utilização e convivências com novas tecnologias.


O Obercom conclui, assim, que, de forma a manterem o seu estatuto de autoridade e credibilidade, as agências de notícias têm que acelerar o processo de inovação.



Leia o relatório original em "Obercom"