Em Portugal, o “smartphone” é o dispositivo através do qual os portugueses acedem às notícias, com o computador a assumir um papel secundário, e o “tablet” a manter um contributo residual.


Tudo isto veio, também, alterar os modelos de negócio das empresas jornalísticas, que tiveram de apostar em novos tipos de conteúdo, como forma de continuar a gerar receitas e a assegurar a sua sustentabilidade financeira.


Não obstante, a nível internacional observam-se vários exemplos de marcas noticiosas tradicionais que conseguiram reconfigurar, com sucesso, a sua política editorial e receita financeira, como é o caso do “Guardian” ou  do “New York Times”. 


Destaca-se, neste âmbito, a aposta em “newsletters”, “podcasts” e artigos multiplataforma.


Perante estas informações, e considerando que os jovens portugueses estão cada vez mais investidos nas novas tecnologias, o Obercom ressalva que o “smartphone” deverá continuar a reforçar a sua importância, já que este dispositivo permite uma conexão mais rápida e eficaz.


Além disso, é provável que os motores de pesquisa e as redes sociais mantenham a liderança enquanto principais plataformas de acesso às notícias.


Por isso mesmo, conclui o relatório, as apostas dos “media” portugueses  deverão continuar a adaptar os seus produtos, para que estes sejam compatíveis com as preferências dos consumidores.

 

Leia o relatório original em “Obercom”