Segundo notícia que citamos da Asociación de la Prensa de Madrid  - com a qual mantemos um acordo de parceria -  “os dados da ONTSI vêm reforçar a tendência, já avançada pelas estatísticas da Comissão Nacional dos Mercados e da Concorrência (CNMC), que nos últimos trimestres têm vindo a mostrar uma desaceleração nas receitas do sector da televisão paga: de um crescimento de 6,1%, em 2015, para 1,8% em 2016”. 

“Estes dados contrastam com a efervescência do sector, onde a oferta não deixa de crescer, como prova a recente chegada a Espanha da operadora Sky TV, depois de o terem feito a Netflix, a HBO e a Amazon Prime Video, que se uniram na concorrência à Movistar TV, Orange TV e VodafoneTV.” 


Um outro texto, em Media-tics, intitulado "O streaming está a acabar com a televisão tradicional", esclarece o seguinte:

"As novas plataformas que procuram conquistar o mercado combinam o modelo de conteúdos à escolha com a distribuição de canais lineares, tanto premium como em sinal aberto. O primeiro caso em Espanha foi o da Sky, a operadora britânica que, por dez euros por mês, oferece 12 canais temáticos de séries, cinema, documentários e programas infantis, mais os conteúdos à escolha. Tudo isso com uma simples ligação à Internet, sem descodificadores, antenas ou instalação. Está pensado para dispositivos móveis, computadores e tablets, com a possibilidade de se ver no televisor, graças a um pequeno aparelho que se vende por 25 euros e que, na realidade, funciona como um Android TV, um Apple TV ou um Fire TV da Amazon, os dispositivos que convertem em ‘inteligentes’ os televisores que ainda não o são.” (...)


 

A notícia na APM , que contém o link para o relatório La sociedad en red 2016; e a de Media-tics, de onde colhemos a imagem utilizada