Relatório aponta novas oportunidades para os jornalistas “freelancer”
No decorrer da última década, o Reuters Institute for the Study of Journalism tem publicado, anualmente, o Digital News Report (DNR), um estudo que analisa os comportamentos mediáticos em 46 mercados noticiosos, e que retira algumas conclusões sobre as principais tendências no sector.
Segundo apontou a jornalista Laura Oliver, num artigo publicado no plataforma “Medium”, este relatório pode ser, particularmente, benéfico para os profissionais “freelancer”, que tendem a preencher lacunas no mercado.
Como tal, Oliver reuniu as conclusões mais relevantes para jornalistas “freelancer”, para que estes possam continuar a trabalhar e a prosperar no mundo dos “media”.
A autora recordou, em primeiro lugar, que, de acordo com o DNR, os consumidores sentem que deveria haver uma maior representação mediática dos jovens e de algumas minorias sociais.
Posto isto, Oliver sugere que os jornalistas “freelancer” comecem a apostar, por exemplo, em reportagens sobre as camadas mais jovens da sociedade, já que este tipo de histórias parece interessar a diversos consumidores.
Em segundo lugar, a jornalista acredita que os “freelancers” devem aprender mais sobre a informação nas plataformas “online”, já que cada vez mais leitores consomem notícias através das redes sociais.
Julho 21
Neste contexto, Oliver sugere que os profissionais estudem as estratégias utilizadas por outros jornalistas em aplicações como o TikTok.
Da mesma forma, a articulista propõe que os “freelancers” desenvolvam conteúdos multiplataforma, que possam ser consumidos através dos “smartphones”, uma vez que grande parte dos cidadãos recorre a estes dispositivos para se manter informada.
Além disso, Oliver defende que estes profissionais deveriam escrever peças numa perspectiva local, já que diversos mercados apontaram as notícias comunitárias como as fontes mais confiáveis de informação.
Finalmente, a autora incentiva os “freelancers” a enviarem os seus trabalhos para mercados internacionais -- como a Noruega, a Suécia, os Países Baixos e a Suíça -- onde existem maiores oportunidades para publicação.
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