Regulador britânico defende serviço público em “streaming”
As plataformas de “streaming” poderão ser encorajadas a prestar serviço público, graças à sua popularidade entre os cidadãos britânicos, afirmou o Ofcom num relatório.
De acordo com o regulador de “media” britânico, o serviço público de radiodifusão deve adaptar-se à era da internet, já que o modelo actual irá “provavelmente desaparecer”.
Desta forma, o Ofcom considera que operadores como a BBC devem orientar as suas operações para plataformas “online”, em detrimento das vias tradicionais, como a rádio e a televisão.
De acordo com aquela entidade, esta medida seria eficaz na captação de uma audiência mais jovem, para as emissoras públicas presentes no Reino Unido: BBC, ITV, STV, Channel 4, S4C e Channel 5.
Se esta sugestão for implementada, representará a maior mudança na radiodifusão britânica, desde o aparecimento das plataformas “on demand”.
A directora-executiva da Ofcom, Melanie Dawes, considera que as redes sociais, tais como o TikTok, poderiam ser bons aliados na implementação desta alternativa.
Dezembro 20
Até porque, para já, as grandes plataformas de “streaming”, como a Netflix e a Amazon, não se mostraram interessadas em colaborar neste âmbito.
Este relatório foi bem recebido tanto pela BBC como pelo Channel 4.
Um porta-voz da BBC afirmou que estava “satisfeito com o apelo do Ofcom, para uma reforma regulamentar adequada a um mercado global e digital".
Já Alex Mahon, o director-executivo do Channel 4, afirmou que “para prosperarmos e termos impacto num mundo totalmente digital, precisamos que os telespectadores possam encontrar, facilmente, o nosso conteúdo. Por isso, estamos, particularmente, satisfeitos com o apelo do Ofcom para uma reforma regulamentar e legislativa urgente".
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