Regime “freelance” ganha adeptos entre jornalistas nos EUA
Nos Estados Unidos, vários jornalistas dizem que o seu trabalho está a ser condicionado por entidades exteriores, e manifestam dificuldades em assumir a liderança quanto às suas próprias decisões editoriais.
Além disso, estes profissionais têm vindo a ser prejudicados pelo encerramento das redacções e por regimes de “lay-off”, que afectam o seu rendimento mensal.
Por isso mesmo, cada vez mais colaboradores dos “media” estão a deixar os seus empregos em publicações jornalísticas, para exercerem as suas funções na modalidade de “freelancer”.
É esse o caso da jornalista Elizabeth Djinis que, num artigo publicado no “site” do Instituto Poynter, explicou que, enquanto “freelancer”, passou a ter um maior poder “criativo e financeiro”.
Além de Djinis, cerca de 20% de todos os profissionais norte-americanos consideram a possibilidade de passarem a trabalhar por conta própria, de acordo com dados do “site” “Upwork”.
Esta modalidade é, particularmente, popular entre os jornalistas mais jovens, que têm particular dificuldade em encontrar um emprego estável no sector mediático.
E, conforme indiciou Djinis, os “freelancers” parecem estar, particularmente, satisfeitos com o seu regime de trabalho flexível. Aliás, o relatório da “Upwork” demonstra que cerca de 51% dos profissionais independentes não voltariam a exercer funções numa empresa, independentemente da remuneração oferecida.
Neste sentido, os “freelancers” destacam a possibilidade de definir o seu próprio horário laboral, e o facto de terem um maior controlo fiscal.
Outubro 21
Ademais, estes profissionais têm conseguido criar os seus próprios empregos, colmatando a falta de oportunidades jornalísticas nos Estados Unidos.
Por estas razões, Djinis assegura que o trabalho independente é um regime preferível a qualquer cargo num jornal reconhecido.
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