Mesmo a televisão está em recuo: em 2016 era o principal suporte de informação, mas com 57%. No início deste mês de Dezembro, um outro estudo do mesmo centro de pesquisas do Instituto Pew revelava que os americanos preferem “ver” (47%) a “ler” (34%) a actualidade, ou a “escutá-la” (19%).

Note-se que a maioria dos que preferem “ler” o fazem pela Internet, enquanto os que escolhem “ver a actualidade” o fazem, em 75%, pela televisão, e só 20% pela Net. 

“O estudo do Pew Research Center põe em foco dois mundos radicalmente diferentes: o dos que têm menos de 30 anos e o dos reformados. Entre os de mais de 65 anos, a televisão tem maioria esmagadora como meio de informação (81%), e a Imprensa escrita é também muito forte. Para os reformados, os jornais diários são a segunda maior fonte de informação (39%), antes da rádio (30%) e dos sites noticiosos (28%). As redes sociais chegam em último lugar, com 8%.” 

“Mudança radical entre os de 18 a 29 anos. A Imprensa escrita é quase inexistente (2%), enquanto a Internet domina: para os jovens americanos, as redes sociais são a primeira fonte de informação (36%), seguidas pelos sites (27%). A televisão mal chega aos 16%.” 

“Os jovens americanos distinguem-se também dos mais velhos pelo facto de não se contentarem com um único meio de comunicação para se manterem ao corrente da actualidade”  - sublinha o Instituto.  

Entre os de 30 a 49 anos, as redes sociais caem para o quarto lugar (22%), com os sites noticiosos à frente (42%). É só a partir dos 50 anos que a televisão volta a tomar o primeiro lugar (65% entre os de 50 a 64 anos). (...)

 

Mais informação em Le Figaro e no Pew Research Center