Os quiosques que foram destruídos ou danificados são geridos pela Mediakiosk, uma filial da JCDecaux, cujo seguro deverá cobrir os prejuízos da destruição. O operador irá pagar a sua reconstrução. “Mas, até que a actividade possa retomar normalmente, a previsível quebra de negócio será muito grande. Desde Novembro que as manifestações têm assumido um impacto muito forte sobre as vendas dos sábados, que são geralmente as mais importantes. 

Segundo Le Figaro, que aqui citamos, a Culture Presse calcula que, “entre 17 de Novembro e o fim de Dezembro, o movimento dos gilets jaunes contribuíu num ponto [percentual] para a baixa em 5,8% das vendas nos postos da Imprensa em 2018”. (...) 

A perda dos detentores dos quiosques suscitou emoção e campanhas de fundos para os apoiar, nas redes sociais. Uma delas pede aos cidadãos que “ajudem o José a recuperar o emprego e a reconstruir o quiosque, o seu local de trabalho”. 

“Estamos a fazer tudo para que os vendedores de jornais atingidos, que são trabalhadores independentes e, portanto, estão agora em desemprego técnico, possam retomar o mais depressa possível o trabalho”  -  afirma Jean-Paul Abonnenec, o director-geral da Mediakiosk

Ainda segundo Le Figaro, “a situação económica dos vendedores dos quiosques ficou muito fragilizada desde o início do movimento dos gilets jaunes; os seus postos de venda, que se concentram exclusivamente no centro das cidades (são 770, e 410 deles em Paris) devem ter sofrido uma quebra de actividade de cerca de 50% desde o início do movimento”. (...)

 

O artigo aqui citado, na íntegra em Le Figaro.  Mais imagens  de quiosques incendiados.