Quando o ritmo dos “media” acelera e a qualidade se ressente
Com a chegada da pandemia, os “media” passaram a informar a uma velocidade sem precedentes, fornecendo uma quantidade de notícias nunca antes vista.
Como tal, os cidadãos viram-se assoberbados, sem conseguirem distinguir informação fidedigna de “fake news”, e recorrendo aos dados fornecidos pelas entidades de saúde, em detrimento da imprensa.
Num artigo publicado no “site” do instituto Poynter, o jornalista David Cohn considerou, porém, que esta é a época ideal para os “media” voltarem a conquistar a confiança das audiências.
Cohn recordou que, com o aparecimento das redes sociais, os “media” deixaram de concentrar-se em informar o seu público alvo, procurando chegar a todos os utilizadores destas plataformas.
Assim, a qualidade dos conteúdos começou a deteriorar-se e o público deixou de confiar, aos poucos, nas mensagens que lhes eram transmitidas.
Porém, a pandemia despertou uma necessidade de conforto que pode ser respondida, eficazmente pela imprensa, defendeu Cohn.
Julho 20
De acordo com o autor, basta que as empresas de “media” comecem a adequar a sua linguagem à complexidade das emoções humanas. Os “media” que procurem melhorar a relação com o seu público deverão, então, promover o diálogo.
Isto pode conseguir-se através da promoção de “workshops” e seminários, que facilitam o diálogo, ou de “mails” personalizados, que respondem às necessidades e curiosidade concretas de cada leitor.
A abordagem deve passar por falar com a audiência e para a audiência.
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