Já Gumersindo Lafuente considera que a opinião deve cingir-se aos espaços editorias. “A informação deve ser sagrada, independente, sujeita às regras de rigor jornalístico e à veracidade dos factos”.


Javier Darío Restrepo, por seu turno, reiterou que o carácter universal do trabalho jornalístico é a fonte da sua credibilidade e dignidade.


Para Restrepo, um meio jornalístico tem que servir todos. Qualquer outra função: a de um porta-voz do governo, ou de um partido, ou de um político, ou de um negócio, ou de um grupo religioso, degrada e diminui o jornalismo e remete-o ao papel de “propagandista”.


Além disso, quando um jornalista passa a publicitário, transforma o seu jornal em algo descartável, em que ninguém confia.


Por isso, o único título que um jornalista e um meio de comunicação social devem aceitar -- considerou o jornalista -- é o de defensores da sociedade.