Aquela profissional considera, contudo,que,  durante o período de pandemia, os “media” locais devem continuar a focar-se em “situações bizarras”, relacionadas com as medidas governamentais.


“Moro no estado de Baden-Wuerttemberg, mas a apenas 50 metros — do outro lado do rio Donau — fica o estado da Baviera. (...) Durante o confinamento que aconteceu na primavera, não era permitido aos cidadãos da Baviera fazer caminhadas acompanhados de amigos, apenas familiares podiam andar juntos. Mas em Baden-Wuerttemberg, as pessoas podiam andar com alguém que não fosse da família, não importava quem”, apontou.


“Quando cobrimos isto,  temos que explicar e entender as peculiaridades do federalismo alemão. (...) cobrimos a política local, a economia, a administração, as questões sociais relacionadas à construção de moradia, ruas, ferrovias. Tentamos representar as pessoas que moram nas cidades, tanto nativos como estrangeiros, bem como os oprimidos e aqueles que estão comprometidos em apoiar os outros. Cobrimos as celebrações oficiais e falamos sobre tradição e inovação”.


A jornalista lamenta, porém, que a maioria das notícias locais seja, agora, apresentada em formato digital, que não abre espaço para a verdadeira reflexão.