“O crescimento foi conseguido pelos anunciantes voltados para os títulos populares, como o Sun, Daily Mirror, Daily Mail, Daily Express e Metro, cuja exposição impressa combinada subiu 2,8% no primeiro trimestre, até aos 77,8 milhões de libras, segundo dados da Advertising Association e da [consultora] Warc.” 

“No mercado de qualidade, que inclui The Times, The Telegraph, Financial Times e The Guardian, a publicidade em papel caiu 0,3%, para os 48 milhões de libras  - o que é o melhor desempenho trimestral em sete anos.” 

“Há um optimismo renovado e um entusiasmo no mercado publicitário, pela primeira vez em muitos anos”  -  diz Adam Crow, da MediaCom. “O mercado é uma colmeia de actividade, de um ponto de vista do investimento publicitário.” 

“Há um número de factores que conduziram a este resultado melhorado, incluindo um sentimento, entre os anunciantes, de que tinham levado longe demais os seus gastos nas redes sociais.” (...) 

Depois das polémicas sobre confiança e segurança das marcas, e com anúncios expostos junto de conteúdos impróprios, “mesmo multinacionais como Procter & Gamble e a Unilever têm estado a reavaliar o seu investimento em plataformas como o Facebook”.  (...) 

“Os proprietários dos jornais procuraram também pôr de lado as suas diferenças e promover um meio, em papel ou no digital, para lutarem juntos contra as empresas de Silicon Valley.” 

“Recentemente, a News UK (que detém The Times e The Sun), mais The Guardian e The Telegraph, anunciaram uma parceria de venda de espaço publicitário digital, chamada Ozone, para oferecer aos anunciantes maior escala, a fim de competirem com o Facebook e outras empresas.”  (...)

 

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