Publicidade digital pode enfrentar uma crise de crescimento

O autor cita um artigo publicado no The Correspondent, "The new dot com bubble is here: it's called online advertising", citado por Enrique Dans, que refere a suspeita de uma certa manipulação relativamente à publicidade online, cada vez mais dominada por plataformas como Facebook, Google e Amazon.
Em Espanha, os últimos dados tratados pela associação patronal de editores de imprensa da AMI, revelam que as suas associadas facturaram cerca de 34,2 milhões de euros em Setembro, através do formato impresso (-12,9% face ao ano anterior), face aos 23,37 milhões de euros em digital (11,97%).
Miguel Ormaetxea refere que “os seis principais generalistas estão confiantes de que a publicidade digital continuará a crescer e que a publicidade tradicional suportará a conhecida inércia histórica deste negócio. Se a publicidade digital abrandar ou o seu crescimento abrandar, terão um problema adicional. Diversificar os fluxos de receita será vital, mas não exagere nas pay walls. Muitos editores na Europa e nos EUA estão a utilizar uma diversificação arrojada, que resulta em 12 a 15 fluxos de receitas”.
Um estudo recente realizado pelo Centro Internacional de Jornalistas (ICFJ) concluiu que a publicidade deixou de ser a principal fonte de rendimento da maioria dos títulos, uma vez que estes diversificaram as suas fontes de financiamento. Em 54% dos gestores editoriais é referido que a publicidade não é sua principal fonte de rendimento, pois dependem de outras contribuições e subsídios, fundos governamentais, conteúdos patrocinados, assinaturas impressas, assinaturas online e outros.
Mais informação em Media-tics.