Próximas eleições presidenciais no Brasil já agitam os “media”
Com o aproximar das eleições presidenciais brasileiras, torna-se urgente que os jornalistas coloquem questões mais incisivas aos candidatos, como forma de ajudar os cidadãos a tomarem uma decisão informada, considerou Carlos Wagner num artigo publicado no “Observatório da Imprensa”, com o qual o CPI mantém um acordo de parceria.
Conforme apontou o autor, estas perguntas devem abordar a devastação da floresta da Amazónia, as sanções económicas impostas ao Brasil, e as consequências devastadoras da má gestão da pandemia.
Estas temáticas, disse Wagner, foram escolhidas com base em conversas estabelecidas com cidadãos comuns, que têm vindo a expressar as suas preocupações quanto ao futuro do país.
Neste âmbito, continuou Wagner, é importante que os cidadãos sejam informados do actual estado económico do país, para que tenham em atenção as propostas dos candidatos presidenciais para o combate ao desemprego.
Ou seja, é crucial que os leitores reconheçam a importância de ter um governo competente, integrado por especialistas em diversas áreas, e com ideias concretas para solucionar questões relacionadas com a desigualdade social.
Outubro 21
Além disso, prosseguiu o autor, todos os profissionais dos “media” deverão informar o público sobre o estado da saúde pública no Brasil, para que as audiências passem a dar importância aos recursos financeiros que são alocados para o Sistema Único de Saúde (SUS).
Ainda no contexto da saúde pública, afirmou Wagner, os jornalistas devem questionar os candidatos sobre a sua opinião quanto à pandemia, de forma a evitar maiores danos.
Quanto à Amazónia, escreveu o articulista, os colaboradores da imprensa devem recordar aos leitores que os EUA e a Europa pretendem aplicar sanções económicas ao Brasil, caso a próxima administração continue a devastar a floresta.
Através da cobertura noticiosa destas temáticas, prosseguiu Wagner, será possível apurar as intenções de cada candidato, ajudando os brasileiros a escolher o futuro da sua democracia que, apesar de jovem, já tem vários obstáculos ao seu bom funcionamento.
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