Segundo o Público, que aqui citamos, “esta proposta de Berlim é, aparentemente, a medida mais dura sugerida por um país europeu contra as empresas detentoras de redes sociais que servem de plataforma de divulgação de notícias, tais como o Twitter ou o Facebook”.

 

“A proposta de lei centra-se particularmente no discurso de ódio, que se tem espalhado pela Alemanha desde o início de uma política de portas abertas em relação aos refugiados por parte da chanceler Angela Merkel, e que ganha maior relevo em ano de eleições. No entanto, Maas diz que a legislação tem especial atenção à partilha de notícias falsas, principalmente as que forem caluniosas e difamatórias.”

 

 

“O prazo que as redes sociais têm para apagar frases de incitamento racista ou de ódio não passa das 24 horas. Isto para casos óbvios tais como: ‘Todos os judeus devem ser gaseados’, segundo o exemplo dado pelo ministro da Justiça germânico. Para casos menos flagrantes, o prazo pode ser estendido a sete dias.”

 

 

“Maas citou um estudo do organismo alemão para a protecção de menores, o Jugendschtuz, para afirmar que o Twitter eliminou 1% do conteúdo ilegal partilhado e o Facebook 39% quando, no ano passado, a percentagem se situava nos 46%. Já no Youtube, 90% das partilhas denunciadas foram apagadas.”

 

 

Mais informação no Público e no Jornal de Negócios; a notícia original é do Financial Times