A lista completa dos prémios, que pode ser consultada no site oficial, engloba 14 categorias para todos os géneros de jornalismo, nos ramos de reportagem, fotografia, crítica e comentário. Seguem-se outras sete categorias, ou de natureza literária (ficção, drama, história, biografia, poesia e não-ficção documental) ou de música. 

O diário The New York Times venceu três prémios Pulitzer: o de reportagem internacional, com uma série sobre os esforços do Presidente Vladimir Putin para projectar o poder da Federação Russa além fronteiras; o de fotografia, do fotojornalista Daniel Berehulak sobre violência nas Filipinas, a pretexto do combate à droga, e o de feature (reportagem de caso) para C.J. Chivers, distinguido pela história de um ex-combatente na guerra do Afeganistão, que sofre de stress pós-traumático.   

David Fahrenthold, do The Washington Post, recebeu o prémio de reportagem nacional pelo seu trabalho que põe em causa a alegada generosidade de Donald Trump para com organizações de solidariedade. 

A Columbia Journalism Review abre a sua peça sob o título “O vencedor-surpresa do Pullitzer” chamando a atenção para três jornais locais, que venceram: na categoria de texto editorial, Art Cullen, do The Sotrm Lake Times. E outros dois, que citamos aqui da notícia do DN:

“O jornalista Eric Eyre, da Charleston Gazette-Mail, recebeu o prémio por um trabalho que conduziu à exposição de um fluxo de opiáceos para os condados deprimidos da Virgínia Ocidental, que provocaram 1 728 mortes em seis anos.”

“A equipa do The East Bay Times, de Oakland, na Califórnia, recebeu o prémio pela cobertura incessante de um fogo que provocou 36 mortes e pela exposição das falhas do município, que o poderiam ter prevenido.”



Mais informação e a lista que identifica todos os premiados, além dos que chegaram à final em cada categoria; o artigo da CJR; a foto é da jornalista premiada Sarah Ryley, na redacção do NY Daily News