Prémios Europeus de Jornalismo privilegiam grandes reportagens
Os prémios atribuídos são os seguintes:
Prémio de reportagem - para “Cinquenta e seis dias de separação”, sobre o afastamento forçado de uma mãe e o seu filho de seis anos, depois de chegarem à fronteira do Texas, vindos das Honduras; de Katrin Kuntz, Marian Blasberg e Christoph Scheuermann, na revista alemã Der Spiegel.
Prémio de inovação - “Palmira, o outro lado”, uma espécie de reportagem de guerra com fusão de diversos géneros narrativos, incluindo a banda desenhada, por Guillermo Abril e Carlos Spottorno, no El País Semanal e no Süddeutsche Zeitung Magazin.
Prémio de investigação - “Os suspeitos do envenenamento de Salisbury desmascarados: investigação em quatro partes”, de Christo Grozev, Roman Dobrokhotov e Daniel Romein, no Bellingcat.
Prémio de opinião - “O fim do atlantismo: Trump matou a ideologia que ganhou a Guerra Fria?”, por Madeleine Schwartz, em The Guardian.
Prémio especial - para “Forbidden Stories”, projecto da rede de jornalistas Freedom Voices Network, fundada pelo jornalista francês Laurent Richard com o objectivo de continuar o trabalho de jornalistas ameaçados, presos ou mortos, na sequência do assassínio de Daphne Caruana Galizia, na ilha de Malta.
Mais informação em Le Monde e no site do European Press Prize, que acrescenta a esta lista os nomes dos que ficaram em segundo lugar.