A advogada britânica-libanesa Amal Clooney (mulher de George Clooney), que em Abril de 2019 foi nomeada enviada especial do governo britânico para a liberdade de Imprensa, integrou no ano passado a equipa jurídica que fez a defesa dos dois jornalistas da Reuters detidos na Birmânia e mais tarde libertados. Vai defender agora a jornalista filipina Maria Ressa, fundadora do site Rappler.

Em 2015 tinha trabalhado pela libertação de dois outros jornalistas, da Al Jazeera, detidos no Egipto. Jurista de causas, representou também Nadia Murad, a jovem yazidi capturada e torturada pelo chamado Estado Islâmico, a quem foi atribuído em 2018 o Prémio Nobel da Paz. 

“Através do trabalho jurídico que tenho realizado em defesa de jornalistas, pude ver em primeira mão como os repórteres são alvejados e detidos, num esforço para silenciá-los e impedir uma Imprensa livre”  - declarou Amal Clooney quando foi nomeada para este cargo, que assumiu e cumpre sem qualquer remuneração. 

Segundo a agência  Lusa, que aqui citamos do Expresso, durantre este evento “foi anunciada a criação de um fundo para fornecer formação, apoio legal e outros recursos a jornalistas em zonas de perigo, administrado pela UNESCO”. 

“Está por definir o montante do fundo, mas o Reino Unido já se comprometeu com três milhões de libras (3,3 milhões de euros) e o Canadá com um milhão de dólares canadianos (680 mil euros).” 

Citando ainda a  Lusa  - desta vez do DN - Madeira de 10 de Julho “além dos mais de 20 painéis de discussões, os co-anfitriões Reino Unido e Canadá esperam que os países representados, entre os quais Portugal optou não estar, se comprometam com medidas concretas para garantir a liberdade de imprensa, além de adoptarem uma declaração conjunta”.

 

Mais informação no Expresso,  no dnoticias.pt  e no site da Conferência.