É o caso da utilização de plataformas de videochamada, como o Zoom ou o Meet ou de “apps” de mensagens instantâneas, como o Whatsapp. 


Estas tendências verificaram-se, sobretudo, em países de língua espanhola. De facto, o inquérito demonstrou que quase metade dos argentinos e espanhóis falaram sobre o coronavírus com os seus familiares ou amigos nos grupos Whatsapp. 


Além disso, verificou-se que muitos cidadãos mais jovens passaram a informar-se através das redes sociais, em particular, o Instagram.


De acordo com Suárez a alteração mais relevante dos últimos anos é, contudo, a quantidade de indivíduos que passaram a subscrever “sites” de notícias.


A taxa mais elevada registou-se Noruega, onde 42% dos cidadãos afirmaram pagar por notícias “online”, mas os números estão a subir, rapidamente, nos Estados Unidos, em Espanha e na Alemanha. Na América Latina registam-se, também, algumas histórias de sucesso.


Contudo, há dados que suscitam preocupações.


A título de exemplo, os “media” tradicionais estão a ter dificuldades em estabelecer uma relação com os consumidores, que passaram a informar-se nas redes sociais.


Até porque, segundo o último Digital News Report, tem vindo a registar-se um decréscimo de confiança na informação partilhada pela imprensa. 


De acordo com Suárez essa é outra das razões que motiva a publicação do relatório, já que a sua consulta permite aos “media” internacionais adaptarem-se à nova realidade e responderem às necessidades e exigências dos cidadãos.


Leia a entrevista original em Fundación Gabo