Neste contexto, a APM publicou, ainda, um texto de opinião de Francisco Javier Roca Ibáñez, que considerou que esta nova lei estabelece um paralelismo com a censura exercida pela igreja, em séculos passados, face ao surgimento da imprensa.


“Contemplando possíveis soluções [contra a desinformação], os políticos contemporâneos enfrentam agora uma situação semelhante à que a Igreja viveu no início do século XV”, quando a instituição tentou silenciar os dissidentes políticos e religiosos.


“A regulação e a criminalização parecem intuitivamente uma resposta legítima”, no entanto, “a liberdade de expressão não deve ser sacrificada para combater as notícias falsas. Adoptar legislação para proteger contra a desinformação tem grandes implicações e é muito perigoso. (...) Por conseguinte, é nossa tarefa impedir que as democracias ocidentais cometam os mesmos erros que no passado”.