Perseguição à imprensa gera divisão ideológica no Brasil
Apesar dos esforços dos “media” para alcançar um consenso perante a pandemia do coronavírus, o discurso do Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, tem contribuído para a polarização ideológica dos cidadãos, referiu Francisco Fernandes Ladeira, num artigo publicado no Observatório da Imprensa.
Isto porque, segundo Ladeira, Bolsonaro tem contrariado as directivas da imprensa para a contenção do coronavírus, apontadas pela OMS e pelo próprio ministério da Saúde brasileiro, acusando os “media” de disseminarem o pânico, deliberadamente, e sem fundamento.Até meados do mês de Março, com a divulgação dos primeiros casos de covid-19 no Brasil, havia um relativo consenso entre a população sobre a quarentena transversal ser a melhor alternativa para evitar a rápida propagação do coronavírus.Porém, devido aos discursos “inflamados” do Presidente os “media” têm sido descredibilizados. Essas premissas incentivaram, mesmo, aviolência sob jornalistas, que têm encontrado cada vez mais obstáculos ao exercício da profissão.
Abril 20
Assim, a desinformação prospera no Brasil, onde as redes sociais são a principal fonte de “mitos” e “fake news”, que anunciam curas milagrosas, ou desencandeiam intrincadas teorias da conspiração.
Dessa forma, sublinha o autor, vai-se configurando um cenário bizarro de polarização extrema. Se antes os apoiantes do Presidente já representavam um perigo para liberdade de imprensa brasileira, agora, ao incentivarem ajuntamentos num contexto de pandemia e ao hostilizar repórteres, transformaram-se, também, em risco para a saúde pública e para a Democracia.
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