Após a cobertura das cerimónias fúnebres da Rainha Isabel II, que bateram recordes de audiência, Roy Peter Clark, do Poynter, fez uma reflexão acerca do que os leitores acham, de facto, mais interessante.
Ao relembrar-se dessa cobertura, o autor destacou o momento em que a princesa Charlotte apareceu vestida de preto e com um alfinete que lhe tinha sido oferecido pela avó, bem como o episódio em que dois dos cães da Rainha a viram pela última vez.
Estes factos vão ao encontro do que Bill Blundell, do The Wall Street Journal, considerou serem os principais interesses do público, “as pessoas prestam atenção a cães, gatos e crianças bonitas”.
O autor, ao relembrar esta questão, questionou-se sobre “a tradição, a dinastia, o legado, a continuidade, a cerimónia, a monarquia, o constitucional e a identidade nacional”, mas estas são palavras “que não podemos ver, nem tocar, nem cheirar” e que precisam de exemplos para as ilustrar.
Assim, o que chamou mais a atenção do público foram os momentos mais comoventes, desde o Rei Carlos III a enxugar uma lágrima enquanto os presentes cantavam o hino nacional com o refrão sendo, agora, “God save the King”, até aos corgis da Rainha que foram trazidos para fora do castelo para a ver passar uma última vez.
Setembro 22
O autor recordou ainda que, em muitos dos relatórios sobre o reinado da monarca, foram mencionados os nomes dos seus cães. Um trabalhos elaborado pela Marie Claire, referiu mesmo os nomes dos 30 corgis da Rainha.
Na verdade, são estas as questões que, para Roy Peter Clark, captam a atenção dos leitores, ouvintes e telespectadores. São as questões emotivas, naturais e detalhadas que “recompensam” o público.
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