Paridade de sexos chegou à redacção do “Financial Times”…

“Elas dizem que os nossos conteúdos são úteis para as suas carreiras, mas que se sentem um pouco obrigadas a lê-los. Acham que o nosso tom é um pouco rebarbativo e que não se reconhecem verdadeiramente nele” - explica ao Nieman Lab Renée Kaplan, a responsável pelo envolvimento [dos leitores] no Financial Times.
Este bot é apenas uma das medidas tomadas pelo Financial Times para expulsar a sua imagem de jornal destinado a homens de negócios grisalhos. Há um grande trabalho em curso na rubrica de artigos de opinião:
“A nossa regra de base, a partir de agora, é que um em cada três ou quatro artigos publicados no nosso site deve ser assinado por uma mulher” - segundo Brooke Masters, o responsável por esta rubrica. Foi enviado um e-mail a convidar leitoras interessadas em escrever, o jornal recebeu uma centena de respostas e algumas já resultaram em artigos publicados.
Como conta Le Figaro, “a redacção do Financial Times não é paritária, mas o jornal empenhou-se em valorizar as suas jornalistas”:
“Metade dos redactores do FT que tomam parte em mesas-redondas ou em conferências são mulheres. O jornal envia também 40% de mulheres jornalistas aos estúdios de televisão ou de rádio como comentadoras da actualidade. Por fim, os trabalhadores do Financial Times estão proibidos de participar em mesas-redondas onde só haja homens convidados.”
Mais informação em Le Figaro, The Guardian e NiemanLab