"Não é apenas uma questão de modelo de negócios ou sobrevivência, mas de princípios e valores", disse, ao defender que "investir em jornalismo de qualidade é um bom negócio", enquanto os media que oferecem informações erradas "têm os dias contados, porque mentiras e desinformação são um mau negócio".

O director do El Confidencial, enfatizou que estamos “em tempos complicados”, tanto em Espanha como em todo o mundo. “Uma tempestade perfeita está a ocorrer”, com “a ascensão do populismo, a desaceleração económica, a revolução digital e a hegemonia dos GAFA” (Google, Amazon, Facebook e Apple).


O El Confidencial decidiu reforçar-se, com a incorporação de novas empresas, como Rubén Amón, Ignasi Guardans ou Eva Valle, e introduzir novos produtos para novos modelos de negócio.


Por fim, Cardero anunciou o lançamento de um novo produto chamado EC Premium, voltado para "presidentes, CEOs e

directores de comunicação". É, como ele explicou, um "serviço avançado de informações pago e que vai permitir que os concorrentes se antecipem".


Nacho Cardero reconheceu, ainda, que, no modo como os media são actualmente concebidos "não há espaço para todos e não há dinheiro para financiar a totalidade dos projectos, nem os leitores tem tempo para ler tudo". Por esse motivo, "novos produtos são necessários, para novos modelos de negócios que vão além da publicidade".


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