Por isso mesmo, aquele jornalista incentiva as pequenas empresas de “media”, tais como jornais locais, a desenvolverem produtos únicos e a implementarem “paywalls”.

“ A publicidade não vai pagar as contas, porque grande parte desse investimento foi para as plataformas digitais. (...) Temos que pedir aos leitores que paguem pelo nosso trabalho e, em troca, temos que oferecer jornalismo de qualidade. Temos que apresentar algo com valor. Não podemos cobrar por algo que é mau, assim como não podemos deixar de cobrar por algo que é bom”.

Neste sentido, Baron destaca o papel das redes sociais como plataforma de rápida disseminação noticiosa, embora admite que estes “sites” promovem, igualmente, as notícias falsas, que podem ser prejudiciais para a saúde e bem-estar dos cidadãos.

Ainda assim, aquele profissional rejeita a regulamentação das redes sociais e dos “media” por parte do Estado, já que os “políticos aplicariam sanções consoante os seus próprios interesses”.

Por fim, Baron reconheceu que, actualmente, dirigir um jornal é mais desafiante do que nunca, e exige o apoio de uma equipa multidisciplinar, com conhecimentos tecnológicos, e dedicada à criação de produtos inovadores.



Leia a entrevista original em “Cuadernos de Periodistas”