Para António Guterres são necessários lideres que defendam uma Imprensa livre

O Dia Mundial da Liberdade de Imprensa foi proclamado pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1993, para celebrar os seus princípios fundamentais, avaliar o estado em que se encontra por todo o mundo, defender os meios de comunicação dos ataques contra a sua independência e prestar tributo aos jornalistas que perderam a vida no exercício da profissão.
Em 2017, as cerimónias principais decorrem em Jakarta, organizadas em parceria pela UNESCO, o Governo e o Conselho de Imprensa da Indonésia, com destaque para a entrega do Prémio World Press Freedom Prize “Guillermo Cano” - que evoca a memória do jornalista colombiano com este nome, assassinado diante da sede do seu jornal, El Espectador, em Bogotá, na Colômbia, em Dezembro de 1986.
Em Lisboa, o Sindicato dos Jornalistas, a Casa da Imprensa e a Associação Portuguesa de Imprensa organizam um debate para reflectir sobre a atual moldura penal das agressões contra jornalistas.
Na sequência dos recentes casos de agressões contra repórteres em exercício de funções e da iniciativa do Conselho de Redacção da RTP de entregar, na Assembleia da República, uma proposta que defende o agravamento da pena a aplicar a esses crimes, as três organizações consideram fundamental ouvir especialistas jurídicos e jornalistas sobre o tema.
O debate realiza-se na Casa da Imprensa, contando com Tiago Rodrigues Bastos (advogado, do Gabinete Jurídico do SJ), Carlos Barbosa da Cruz (advogado e administrador da Cofina), João Porfírio (fotojornalista Sol/i) e Carla Castelo (do Conselho de Redacção da SIC).
Mais informação no site da UNESCO