… ou o risco de o jornalista se tornar amigo das fontes

“Parece-me muito saudável que a rua tome posições” - afirmou também Victoria Prego - mas deve fazê-lo depois de estar bem informada, “e não é isto que está garantido”.
Falando na mesa-redonda sobre “Jornalismo e debate político”, a presidente da APM sublinhou que os cidadãos precisam de instrumentos de auto-defesa para distinguir entre as informações certas e as que não o são, apelando a que abordem “com espírito crítico e numa atitude de defesa as mensagens que lhes chegam” aos telemóveis.
Também o director-adjunto de El País, Jan Martínez Ahrens, falou sobre as redes sociais, defendendo o seu uso para chegar aos leitores e conhecê-los melhor, mas admitindo que se trata de “uma interacção complexa”, onde “os boatos navegam com muita liberdade”. Recordou o ocorrido com a eleição de Donald Trump, o uso político que se pode fazer e a consequente reacção de distanciamento tomada pelos cidadãos:
“A época de eclosão das redes sociais está a chegar ao limite” - afirmou, citando o acontecido com os meios digitais nascidos com elas, como BuzzFeed ou HuffPost, que estão agora a fazer grandes despedimentos nos EUA.
“As redes cresceram tanto que engoliram o jornalismo” - disse também Lucía Méndez - acrescentando que a maioria dos jornalistas espanhóis vive no Twitter.
Outro tema debatido no Congresso, e de que dá conta a reportagem que aqui citamos, é o da conveniência ou não de criar uma Ordem dos Jornalistas em Espanha.
Mais informação no texto aqui citado, no site da APM