A recessão económica de 2008 foi mais uma “punhalada” para o sector. O número de colaboradores nas redações americanas caiu 47%.O mesmo aconteceu em Espanha, onde as equipas de jornalistas foram dizimadas pela crise.


Em fevereiro de 2009, a revista “Time” começou a contemplar ideias de como seria possível “salvar o jornal”. A proposta era tão modesta que só tinha um pedido: pagar pelo conteúdo. 


Os grandes jornais globais começam, agora, a captar audiências “online”, que estão mais e mais conscientes da importância do jornalismo independente para a informação dos leitores e para a preservação das democracias.


Em Portugal, por exemplo, a crise do sector originou uma crescente em conteúdos multiplataforma, mas, na maioria dos casos, as receitas não são suficientes para colmatar as quebras da circulação em papel.