Um segundo estudo, realizado por uma equipa de 19 investigadores internacionais, liderada por Alon Zoizner, é referido por Coddington e Matheus,  que analisa o consumo de informações da Covid-19.

Zoizner e os seus colegas partiram do princípio que “a incerteza produzida por uma crise como a pandemia levaria a uma necessidade mais aguda de informações úteis, o que aumentaria o consumo noticioso contrário a certo tipo de visão política.

Os resultados do estudo confirmaram esse raciocínio: o consumo de informações com ideias semelhantes e transversais aumentou após a pandemia, especialmente para aqueles entre os quais a preocupação com a pandemia era maior”.

Os investigadores concluíram ainda que “a conexão entre a preocupação com a pandemia e o consumo transversal de informações foi maior em países onde a Covid foi mais severa, onde a resposta do governo foi mais permissiva e onde as instituições democráticas foram mais fracas”. O que revelou que, “quando a necessidade de informações de qualidade era realmente maior, as pessoas estavam mais dispostas a ir além das fontes que tradicionalmente lhes eram mais próximas”.

Os autores continuam a citar estudos realizados, num exercício de reflexão sobre a influência que as fontes de informação tiveram no nível de apoio às políticas de mitigação da pandemia provocada pela Covid-19.

Mark Coddington e Nick Mathews, chegaram à conclusão que o conjunto de estudos produziu umA série de “dados sólidos” sobre o consumo de informação nos primeiros dias da pandemia, que evidenciam uma imagem menos sombria.