Feinstein começou, então, a desenvolver investigações sobre o assunto, focando-se em repórteres que tinham acompanhado conflitos armados no Irão e no Quénia, bem como na guerra contra a droga, no México.


De acordo com esses estudos, a maioria dos profissionais desenvolveu Síndrome de Stress Pós-Traumático, com uma gravidade semelhante à dos veteranos de guerra.


Até porque, a maioria dos jornalistas entrevistados, referiu que, enquanto no terreno, se deparou com uma situação de vida ou morte.


Ainda assim, o México parece ser o país mais perigoso para exercer jornalismo. Isto porque a  maioria dos jornalistas que cobre o narcotráfico, vive nas imediações dos acontecimentos. E, ao contrário dos correspondentes de guerra, não regressa ao país de origem quando termina a reportagem.


Isto significa que não é só a vida dos jornalistas mexicanos que está em risco, mas, igualmente, a segurança das suas famílias.


E, ao contrário do que acontece em grandes organizações noticiosas, como a BBC ou a CNN -- que tentam zelar pelo bem-estar dos profissionais que enviam para situações de conflito -- as redacções mexicanas pouco ou nada fazem pela saúde mental dos seus colaboradores.


Leia o artigo original em Reuters Institute