Hare sublinha que nem todas as histórias tiveram um impacto significativo nas visitas no “site”, mas que, de forma geral, continuam a despertar o interesse dos leitores mês após mês.


De acordo com a autora isto é conseguido através de uma análise dos obituários de funerárias, que reúnem pequenas histórias sobre cada pessoa, o que permite escolher os temas mais adequados para o jornal.


Segue-se uma análise do arquivo da cidade e o contacto com os familiares e amigos da pessoa em causa, para que estes possam adiantar alguns pormenores. Hare destaca, da mesma forma, uma selecção intensiva de fotografias, que espelhem a personalidade e conquistas de cada pessoa.


É também importante realizar um processo de “fact-checking”, para garantir que todas as informações do obituário são verdadeiras.


A autora sublinha, ainda, a importância de manter o contacto com os entrevistados para o obituário, caso haja a possibilidade de escrever uma segunda história sobre a mesma pessoa.


Com isto, Hare conseguiu lançar, em Dezembro de 2020,  a “newsletter” “How They Lived”, que reúne histórias inspiradoras e lições de vida, com o objectivo de transformar a morte em algo menos deprimente, e mais construtivo.


Para já, a iniciativa conta com 689 subscritores.


Leia o artigo original em Instituto Poynter