Os “media” ensaiam novos eventos para conquistar investimento
Nos últimos meses, os “media” foram forçados a alterar o “modus operandi” dos seus eventos, que, por norma, são uma ferramenta eficaz na angariação de receitas, novos leitores e, ainda, de investimento.
No contexto de confinamento, a maioria dos “publishers” passou, então, a organizar estes acontecimentos em formato “online”. Porém, a maioria dos participantes forneceu um “feedback” negativo, notou Kayleigh Barber, num artigo publicado no “site” “DigiDay”.
Assim, algumas empresas começaram a desenvolver novas fórmulas, mais atractivas, que vão ao encontro das directivas das autoridades de saúde.
A título de exemplo, a PopSugar -- especializada em conteúdos de “lifestyle” -- organizou, em Los Angeles, um evento “drive in” para a estreia do “reality show” “The Bachelorette”.
Da mesma forma, a revista “New Yorker” promoveu um “festival criativo”, apostando no factor de “exclusividade”. Ou seja, para as 17 conferências, que decorreram entre 5 e 11 de Outubro, a “New Yorker” convidou personalidades bem conhecidas do público, como os actores Kevin Hart, Maya Rudolph e Jerry Seinfeld.
Além disso, a “New Yorker” adicionou um “elemento táctil”, ao enviar refeições aos membros do público, que assim o desejaram.
Dezembro 20
Esta fórmula sensorial está, igualmente, a ser adoptada do ponto de vista editorial. A “Pop-up Magazine”, por exemplo, está a desenvolver uma “publicação numa caixa”, que inclui actividades e produtos com “design” especial, a pensar no entretenimento dos leitores.
De acordo com o presidente da publicação, Chas Edwards, esta é uma boa ferramenta de interacção, que incentiva os consumidores a partilhá-la nas redes sociais, e abre perspectivas para novas parcerias.
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