Os “clicks” são um sismógrafo de pouca confiança…
Schroder analisou as preferências de conteúdos de 24 residentes na área de Oxford, distribuídos por faixas de idade, descobrindo que classificam as suas escolhas na base do que é pessoalmente mais relevante, para si mesmos ou para amigos, ou membros da família, com quem admitam partilhar o que leram.
Victoria, uma estudante de 21 anos, explicou:
“Eu acho que muito do que escolhi tem a ver com a sua relevância, em termos pessoais, alguma coisa que aconteceu na minha vida, ou na minha família, e é por isso que é evidentemente mais importante e que nos leva a procurar a informação.” (...)
O relatório de Schroder identifica quatro perfis distintos dos leitores de notícias, e dos seus motivos: pessoas com um interesse político e cívico; com um interesse social-humanitário; com um interesse cultural; e pessoas que procuram trabalhos de fundo (políticos). (...)
A BBC experimentou a “personalização”, mas no sentido de uma aproximação à perspectiva de cada leitor:
“Quando usamos [a palavra] personalização, as pessoas ficam a pensar em anúncios que as perseguem por todo o lado na Internet” - diz o produtor Tristan Ferne, do departamento Research & Development da BBC:
“Falam de sites de compras e acham que isso colide um pouco com as notícias, de modo que nós decidimos não usar a palavra ‘personalização’, adaptando, em vez disso, as notícias às pessoas e escapando desses preconceitos.” (...)
O artigo aqui citado, na íntegra no NiemanLab. E o estudo referido, do Instituto Reuters, em PDF