O relatório concluiu, da mesma forma, que muitas destas publicações têm uma mensagem “anti-jornalística”, reflectindo a “demonização da imprensa e a utilização de termos como ‘fake news’ para descredibilizar reportagens críticas”.


Os assédios “online” são prejudiciais para a carreira das mulheres jornalistas. Uma em cada dez profissionais entrevistadas disse ter recorrido a ajuda médica ou psicológica, e uma em cada três afirmou ter começado a praticar auto-censura.


Além disso, cerca de 2% das jornalistas inquiridas desistiram da profissão, por medo de repercussões.


“Não existe nada de virtual neste tipo de assédio”, pode ler-se no documento. “Tornou-se um novo problema na segurança jornalística, com as mulheres no epicentro do risco”.